Porto Seco de Ponta Porã será pauta de reunião em Brasília
Prefeito Eduardo Campos e o presidente da Câmara Municipal alinham agenda com apoio do senador Nelsinho Trad
A implantação do Porto Seco de Ponta Porã será debatida com o Governo Federal no próximo dia 19 de junho em Brasília. Para definir a estratégia em defesa do projeto o presidente da Câmara Municipal, Agnaldo Miudinho, participou de uma reunião muito produtiva na qual representou o prefeito Eduardo Campos e serviu para definir uma pré-agenda a ser levada para a capital federal.
A reunião desta segunda-feira, dia 10, contou com a presença do superintendente da 1ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, Antônio Henrique Lindemberg Baltazar; do superintendente-Adjunto da 1ª Região Fiscal da RFB, Erivelto Moysés Torrico Alencar e do Delegado da Alfândega de Ponta Porã, José Ricardo Moreira. Agnaldo Miudinho disse que o senador Nelsinho Trad está empenhado no assunto e que a implantação do Porto Seco será um fato marcante na economia e no desenvolvimento de Ponta Porã.
O prefeito Eduardo Campos está totalmente empenhado na concretização e tem também total apoio do governo do Estado porque se trata de um projeto que poderá colocar Ponta Porã como um dos mais importantes hubs logísticos da região centro-oeste do Brasil. No ano passado foi autorizado pelo Ministério da Economia, através da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a realização do edital de licitação conforme publicação no Diário Oficial da União.
“Foram realizados os estudos técnicos de viabilidade socioeconômica comprovando a necessidade do porto seco para atender uma demanda crescente da nossa economia. Além disso acabará com um problema crônico na linha de fronteira que é o constante congestionamento de caminhões brasileiros e paraguaios que cruzam diariamente e ficam estacionados na linha internacional com cargas importadas ou exportadas”, disse o prefeito Eduardo Campos.
De acordo com a Receita Federal, atualmente o atendimento na liberação de cargas em Ponta Porã é de em média 33 caminhões por dia, ou seja, mil por mês. Com os investimentos em uma nova e moderna estrutura da Receita Federal com a implantação do Porto Seco em uma área na saída para Antônio João, a capacidade deverá aumentar para até 400 liberações de cargas por dia, fazendo com que essa movimentação alcance até 12 mil atendimentos por mês, patamar de um dos maiores portos secos do país.